Projetos: Museu a Céu Aberto


           Alunos do Ensino Fundamental e Médio nas escolas da  rede municipal e instituições particulares  de ensino do litoral da Santa Catarina, visitam  lugares históricos,  sítios arqueológicos e geológicos  a céu aberto no litoral norte do estado. O projeto  Museu a Céu Aberto que tem como idealizador o  professor de História e Geografia de Santa Catarina, Wlademir Vieira, pesquisador do Grupo de Estudos Manoa,   utiliza-se da aula campo como principal ferramenta educacional e conscientizadora. Além de promover o conhecimento histórico e geográfico,  o passeio  científico permite aos alunos relacionarem os conteúdos afins trabalhados em sala de aula, nas disciplinas de geografia, biologia e historia à realidade ecológica local, promovendo  um contato direto com o meio afim de que possam compreender a interdependência dos componentes ambientais, valorizar e preservar o mesmo.  

A saída de campo permite ao aluno interagir com o meio natural. Desperta no educando a qualidade  de   observador   a partir das descobertas de uma realidade vivida autêntica. Sendo assim, a aula-passeio leva a criança a uma maior autonomia, vivendo situações reais e assumindo maiores responsabilidades, ampliando o campo das investigações. Essa prática também é  um importante instrumento para que o aluno desenvolva o sentimento de conservação  ambiental,  o conceito  de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente, valores  incentivados pela educação ambiental, prática pedagógica  definida pela política nacional de educação  como:  
[...] processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores
sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade. (BRASIL, 1999)

Fotos: Professor Wlademir Vieria
Agradecimentos: SED - Secretaria da Educação de Balneário Piçarras; Centro Educacional Crandon; Colégio Sinergia; 

 Foz do  rio Itapocu- Barra Velha-SC 
Alunos conhecem de perto a realidade dos 
       sítios arqueológicos percebendo a falta de cuidados até 
  mesmo com as  placas indicativas.
                                            


                                  
                  Alunos analisam vestígios nas rochas nas 
              Oficinas Líticas do Costão  dos Náufragos 
                              em Barra Velha  
                                                   
Visita ao Sítio Geológico das Pedras Brancas e Negras 
                                         


Comentários

Anônimo disse…
Que bom quando uma pessoa ouve um toque e sai da caverna, para aquele que enxergava o potencial que estava latente e sinalizou não há agradecimento maior do que ver o progresso.

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