Sambaqui
Os sambaquis em Balneário Piçarras
No município de Balneário Piçarras, litoral norte de Santa Catarina restam poucos vestígios da cultura dos povos do Sambaqui que viveram na região em épocas remotas. Alguns desapareceram por completo e nem chegaram a ser catalogados. No livro Panorama Arqueológico de Santa Catarina organizado por Deisi Scunderlick E. de Farias e Andreas Kneir, encontramos referência a um sítio catalogado denominado Santo Antônio que teria sido encoberto por Lagoas da piscicultura. Visitando a localidade de Santo Antônio e coletando alguns depoimentos descobrimos que deveriam existir vários sambaqui na região que acabaram sendo destruídos quase por completo. Moradores locais relatam que na Rua Sambaqui, onde está localizada o campus da Universidade Do Vale do Itajái - UNIVALI, teriam existido vários monte de conchas que foram retirados durante a construção do prédio que hoje abriga a universidade. Também nas proximidades do campus encontram-se alguns vestígios de conchas soltas na terra preta próximo ao Rio Piçarras que podem fazer parte de um sambaqui fluvial. Ainda no bairro Santo Antônio foi descoberto recentemente várias camadas de conchas que foram reviradas por uma máquina durante a limpeza de um terreno. As conchas foram misturadas com cascalho de construções antigas e estão espalhadas por quase todo o terreno. Observamos algumas camadas bem agrupadas constituídas de ostras, cascas de moluscos e terra preta arenosa.
Texto e fotos: Wlademir vieira
No município de Balneário Piçarras, litoral norte de Santa Catarina restam poucos vestígios da cultura dos povos do Sambaqui que viveram na região em épocas remotas. Alguns desapareceram por completo e nem chegaram a ser catalogados. No livro Panorama Arqueológico de Santa Catarina organizado por Deisi Scunderlick E. de Farias e Andreas Kneir, encontramos referência a um sítio catalogado denominado Santo Antônio que teria sido encoberto por Lagoas da piscicultura. Visitando a localidade de Santo Antônio e coletando alguns depoimentos descobrimos que deveriam existir vários sambaqui na região que acabaram sendo destruídos quase por completo. Moradores locais relatam que na Rua Sambaqui, onde está localizada o campus da Universidade Do Vale do Itajái - UNIVALI, teriam existido vários monte de conchas que foram retirados durante a construção do prédio que hoje abriga a universidade. Também nas proximidades do campus encontram-se alguns vestígios de conchas soltas na terra preta próximo ao Rio Piçarras que podem fazer parte de um sambaqui fluvial. Ainda no bairro Santo Antônio foi descoberto recentemente várias camadas de conchas que foram reviradas por uma máquina durante a limpeza de um terreno. As conchas foram misturadas com cascalho de construções antigas e estão espalhadas por quase todo o terreno. Observamos algumas camadas bem agrupadas constituídas de ostras, cascas de moluscos e terra preta arenosa.
Comentários
Desconhecia este sambaqui publicado por vocês, porém, existe uma referência bibliográfica intitulada: "Estudos históricos: Edições 5-6; - 1966" que fala sobre um sambaqui na cidade de Penha (poderia ser inclusive este aí de Piçarras quando a cidade naquela época tinha sido recém emancipada de Penha em 1963). O trecho da publicação se encontra abaixo:
"No litoral de Itajaí, dos sete sambaquis reconhecidos, resta, ainda, para ser estudado cientificamente o da Armação do Itapocorói (município da Penha), apesar de bem danificado."
Espero ter contribuído, valeu!